Bom dia, se não estou errado, faz hoje precisamente um mês que abri as grelhas de separação aos meus canários, e o panorama não é muito animador, mas não posso baixar os braços.
Parece que este ano tudo me tem acontecido, embora eu seja um dos grandes culpados do que me tem sucedido.
Primeiro depois de ter ido a diferentes exposições, entendi que não devia de desparasitar, nem fazer N de tratamentos preventivos, há uma porque me dão bastante trabalho, e á outra porque não gosto de encharcar os meus canários de antibióticos, mas agora estou a correr atrás do prejuízo.
Para alem dos ovos brancos serem demasiados, fruto de os ter juntado muito cedo, não dei tempo a que os machos estivessem em forma, e ainda por cima quando os juntei, algumas fêmeas, estavam mesmo a por, o que é completamente errado.
Todos os dias me tem morrido um numero considerável de filhotes, embora nos últimos dias tenha tido muito menos baixas, talvez também porque estão a nascer bastante menos, mas também porque a situação esta a estabilizar.
Eu também jogo fora de vez enquando, algum que vejo ter problemas, mas isso é perfeitamente normal, nesse capitulo não facilito, já estou mais que habituado.
Mas este ano ao contrario do que me tem acontecido noutros anos, algumas fêmeas desconfiam do brilho das anilhas e jogam os filhos para as grelhas, ao tentarem retira las. Descuidei-me apenas uma noite, sim!! porque embora eu anilhe os meus canários por norma entre as 9h e as 10 h da noite, hora em apagam as lâmpadas florescentes, e começa o relógio a baixar a intensidade da luz, na terça-feira anilhei uns quantos ninhos, sei lá talvez uns 50 ou 60 filhotes, não controlo os que nascem, nem os que estão anilhados, porque vão nascendo quase todos os dias, e morrendo.
Como estava a falar, nessa noite sai antes da luz apagar, e não fiz a tal inspecção nocturna, verificando todas as grelhas, dos viveiros em que anilhei canários nessa noite, porque como controlo com bola colorida, consigo logo ver a quantidade de canários nesse ninho,e se já estão ou não anilhados, se não for assim como dou conta de tanta gaiola?Já pensaram!!!não é fácil..........
Parece que é de propósito, e são casos destes que me entristecem, e que por vezes só me apetece agarrar na fêmea(por vezes pode ser o macho) e levar logo para a voadeira, por norma morrem sempre aqueles filhotes que queremos, e tudo fazemos que eles não morram, ou da raça que queremos tirar mais uns exemplares. O melhor é nem ligarmos, nem trocarmos este ou aquele filhote, porque o casal A ou B, dá melhor comida, porque quando eles tem de morrer, não há nada a fazer. Penso que a melhor maneira é tirar bastantes, porque assim, mesmo que alguns morram, alguns irão sobreviver de certeza.
Tive uma fêmea opala vermelha, que estava a criar sozinha, estava acasalada com um canário italiano, que adquiri em 2009, na exposição de Reggio Emilia, que o ano passado não me tinha galado, mas que este ano galou os 5 ovos, e dois retirei logo e meti em ninhos diferentes, e dos quais nem fui ver ainda se estão ou não vivos(não tenho tempo para estes pormenores)que me jogou os 3 filhos para a grelha, mais uma pastel a outros 3 e uma opala amarela, onde eu tinha metido 3 filhotes phaeos vermelhos mosaico, raça que tenho apenas 10 casais, e que queria tirar mais alguns filhotes, mas que me parece que não vai acontecer, todos estes filhotes, estavam mortos de frio de manhã ás 7,15h quando cheguei ao canaril, são estes filhotes de óptima saúde, que me deixam pena.
Não tenho só pontos negativos, posso vos dizer que a fêmea castanha pastel da foto anterior com 7 filhotes, não deixou morrer nenhum, embora eu ontem tenha passado 2 deles para outro ninho, devido á demasiada quantidade, embora me parecesse que o casal dava bem conta do recado.
Todas as minhas fêmeas já arrancaram, e poucas foram as fêmeas que puseram 4 ovos, a media foi 5 ovos cada fêmea, embora algumas tenham metido mais um.
Embora tenha tido fêmeas com os ovos todos brancos, também tive bastantes com os ovos todos cheios.
Na terça-feira iniciei o tratamento com o FUNGIZONE, tive de me render ás evidencias, fiz tudo para não fazer o tratamento, mas fui obrigado.
Agora há que esperar por resultados, e como só nos fim é que se fazem as contas, não vale a pena eu pensar no que podia, ou devia ter feito, porque agora já não há nada a fazer"VIVENDO E APRENDENDO".
Só espero para o próximo ano não voltar a cometer tantos erros, e que vá aprendendo alguma coisa com eles, alguns até são de principiante.
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